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Bem-Estar

Diástase pós-parto: o que é e como tratar

A diástase pós-parto é um problema comum, que pode afetar a qualidade de vida das mulheres. Separamos os principais tópicos sobre o assunto. Confira!

A diástase pós-parto é uma das principais preocupações das grávidas em relação ao corpo. Essa condição consiste no afastamento dos retos abdominais e acomete a maioria das mulheres que já passaram por uma ou mais gestações, afetando não só sua beleza, mas também sua qualidade de vida.

Separamos os principais pontos que você precisa saber sobre o assunto. Não deixe de conferir!

O que é diástase

A diástase pós-parto é uma condição bastante comum experimentada por mulheres após a gravidez, na qual as metades direita e esquerda do músculo reto abdominal se afastam na linha média do corpo, deixando um vão entre eles.

Há uma diástase considerada normal, a fisiológica, que pode medir até 2 cm e perdurar até 8 semanas após o parto. Caso o espaço entre os músculos seja maior e perdure por mais tempo, é importante avaliar o problema junto a um médico.

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Reprodução: Pinterest

Como prevenir o problema

A atividade física durante a gravidez é uma grande arma contra a diástase pós-parto. No entanto, é preciso ter cautela para não contribuir ainda mais para o surgimento do problema.

Exercícios como caminhada e pilates são ótimos, porém abdominais, prancha, invertidas, colocar muita carga nos exercícios, e forçar muito a área não são recomendados. O ideal é esperar um período após a gestação para isso.

Evite também ganhar muito peso, usar salto alto e procure ter uma alimentação balanceada, além de manter uma boa postura no dia a dia. Também é recomendado esperar pelo menos 2 anos para ter outra gestação.

Como identificar a diástase

Para identificar a diástase pós-parto, siga esses passos:

  • Deite-se de costas com os joelhos dobrados e coloque as solas dos pés no chão;
  • Coloque uma mão atrás da cabeça e a outra mão no abdômen, com as pontas dos dedos na linha média, na altura do umbigo;
  • Com a parede abdominal relaxada, pressione suavemente as pontas dos dedos no abdômen;
  • Levante a cabeça levemente, mantendo o tronco no chão, como se fosse fazer um abdominal;
  • Mova as pontas dos dedos para frente e para trás na linha média, sentindo os lados direito e esquerdo do músculo reto abdominal. Teste a separação acima e abaixo do umbigo;
  • Se você sentir uma lacuna de mais de dois dedos de largura quando o reto abdominal, você provavelmente tem diástase pós-parto.
identificando a diástase

Reprodução: Pinterest

 O que fazer para tratar a diástase pós-parto

Na maioria das situações, o deslocamento das fibras musculares se resolve naturalmente e, após cerca de dois meses, a mulher volta a ter seu corpo normal. Mas algumas vezes não é o caso.

Dependendo do grau de separação muscular, a diástase pós-parto é tratada com exercícios para fortalecer o abdômen, como o LPF (low pressure fitness). Já em casos mais graves, a cirurgia plástica é a solução, e pode ser realizada a partir de seis meses após o parto.

O método LPF consiste em posturas aliadas a exercícios respiratórios que fortalecem toda a musculatura do abdômen, de modo a diminuir consideravelmente o afastamento, e os exercícios podem ser realizados 40 dias após o nascimento do bebê, em caso de parto normal, ou 2 meses após a cesárea.

É importante ressaltar que o LPF traz benefícios que superam a estética. Além de afinar a silhueta, melhora a função intestinal, reduz a incontinência urinária e alivia a ansiedade. E o melhor: você pode fazer de casa, enquanto seu filho está dormindo, e é uma forma de autocuidado.

Lembrando que é sempre importante fazer um tratamento conservador antes de considerar a cirurgia. Há muitos casos em que o LPF consegue reduzir a distância dos retos abdominais, como por exemplo de 5 para 3 cm, pois é um tecido conectivo, e à medida que damos o estímulo ele vai se alinhando.

Nas duas situações – exercício ou cirurgia – é importante manter uma dieta rica em proteínas e seguir as prescrições de um profissional da saúde. E não demore para procurar orientação. Quanto antes você começar a se cuidar, melhor!

 

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